10 raças de cachorros que são as mais antigas do mundo

Presentes há milhares de anos, essas raças de cachorro são consideradas as mais antigas do mundo. Conheça cada uma delas

Os cães são animais que fazem parte da história da humanidade. Algumas raças ainda estão se popularizando, há outras que já existem há milhares de anos e também tem aquelas que até já foram extintas.

Existem raças que foram criadas para proteção dos donos, outras para caça e trabalho, enquanto algumas são apenas para companhia. O fato é que ao longo dos anos, as funções de cada um podem ir se modificando até se tornarem o que conhecemos atualmente.

Se você tem curiosidade para saber quais são as raças de cachorro mais antigas do mundo e entender um pouco mais sobre eles, confira essa lista que separamos.

Cachorros mais antigos do mundo

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    Basenji

    basenji filhote de coleira

    O basenji viveu por muito tempo no continente africano, servindo de cão de caça. Apenas em 1930 ele foi exportado para a europa, se espalhando pelo mundo. Contudo, nas pirâmides e tumbas egípcias, de mais de cinco mil anos atrás, existem registros de animais que se assemelham aos cães da raça basenji. Isso o torna o cão mais antigo de que se tem conhecimento.

    A raça é conhecida por apresentar características felinas, pois gosta de se lamber para manter a higiene e é muito silencioso. Na realidade, o basenji não é capaz de latir, ele emite sons muito musicais, parecidos com uivos.

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    Saluki

    saluki

    O saluki entrou para o Guinness Book como um dos cães mais antigos do mundo. Acredita-se que ele tenha vivido com os antigos egípcios por volta de 329 a.C., e eram utilizados por tribos nômades para a caça.

    Em 1996, o saluki também foi mencionado no livro dos recordes como o cachorro mais rápido do mundo. Além de sua velocidade, a raça também é conhecida por sua força, e ainda hoje carrega o instinto de caçador.

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    Chow chow

    chow chow sentado

    De origem chinesa, o chow chow trabalhou no campo no século VII e até foi utilizado como cachorro de briga, porém, é possível que a raça seja ainda mais antiga. Existem registros da época da Dinastia Han de um cão muito parecido com o chow chow, ou seja, é possível que a raça tenha surgido entre 206 a.C e 220 d.C.

    Conhecido por sua língua azul, o chow chow também carrega a fama de ser agressivo. Contudo, com a socialização e adestramento adequado, o peludo pode ser um excelente companheiro.

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    Shar pei

    shar pei

    O shar pei é, possivelmente, descendente do chow chow. Ambos vindos da China, o shar pei foi retratado pela primeira vez em estátuas em 206 a.C., ou seja, mesma época em que acredita-se que o chow chow foi originado. A raça quase foi extinta durante o governo de Mao Tsé-Tungn, e o primeiro exemplar chegou ao ocidente apenas em 1966.

    Apesar de ter se espalhado pelo mundo, ainda hoje é uma raça rara. Foi criado para ser caçador e guardião, e ainda carrega esse instinto na hora de defender sua família, pois apesar de um pouco teimoso, é muito amoroso.

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    Akita

    akita no parque

    A data de origem do akita ainda é desconhecida, mas acredita-se que seu ancestral, matagi, tenha vivido há mais de três mil anos na China. Contudo, só se popularizou no século XVII, quando passou a ser utilizado como cão de luta. O akita que era robusto e compacto, se modificou após cruzamentos com diversas raças até chegar a forma como o conhecemos hoje.

    Independentes e um pouco reservados, mas muito fiéis ao seus tutores, o akita é muito popular principalmente em seu país de origem, a China, onde se tornou um tesouro nacional.

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    Malamute do Alasca

    malamute do alasca na neve

    O malamute do alasca foi criado pela tribo Mahlemut há mais de três mil anos nas regiões geladas da América do Norte. Devido a sua força, seu objetivo era puxar trenós, assim como caçar. No século XIX os exemplares da raça diminuíram, mas, felizmente, o malamute conseguiu se espalhar pelo mundo.

    Com sua personalidade amigável, o malamute não é mais utilizado apenas para trabalhos que exigem força. Ele se tornou um excelente companheiro e membro da família.

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    Husky siberiano

    husky na neve

    Originado na Sibéria, o husky vivia com a tribo Chukchi e era utilizados para puxar trenós e proteger territórios. Devido às condições em que vivia –enfrentando frio, trabalho pesado e animais selvagens –, o husky se adaptou e se tornou muito resistente. Ele é bastante popular até hoje.

    Sua aparência chama a atenção dos amantes de pets, mas a personalidade do husky também faz com que ele seja um dos favoritos. Ele é muito fiel, carinhoso e brincalhão.

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    Samoieda

    samoieda

    Apesar de não ser possível afirmar a data de origem do samoieda, acredita-se que os primeiros exemplares tenham surgido mil anos antes do cristianismo. O cão da raça protegia o território e auxiliava na caça das tribos samoiedas, de onde vem o nome. Viviam na Sibéria e se espalharam pelo mundo nos anos 1800.

    O samoieda é leal, amigável e está sempre alerta, ele se dá bem com pessoas de todas as idades. Pode ser um pouco teimoso na hora de aprender, mas é muito inteligente e só precisa de um pouco de paciência de seu tutor.

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    Lhasa apso

    lhasa apso

    Os primeiros registros do lhasa apso foram em 800 a.C. na região do Tibet, e foram populares entre os asiáticos durante muitos anos, estando ligados à região e acompanhando monges e nobres. Até que na década de 1930 chegaram ao ocidente e se popularizaram como cães de companhia.

    Sua origem faz com que o lhasa apso tenha o instinto guardião. Ele gosta de se manter muito ativo e está sempre alerta, mas também é muito carinhoso e adora passar um tempo tranquilo com seu dono.

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    Pequinês

    pequines na grama

    O pequinês se destacou durante a Dinastia Tang, de 700 d.C a 1000 d.C, porém, alguns estudiosos defendem a teoria de que a raça pode ter vivido nos séculos II e III a.C. O pequinês foi venerado por monges budistas por conta de sua semelhança com o Leão de Foo, sagrado no budismo. Além disso, acompanhou a realeza e nobreza chinesa por anos.

    Hoje é considerado cão de companhia, porém não gosta de estar sempre no colo. Ele é independente e autoconfiante, ganhando até fama de ser desobediente, mas o pequinês é na verdade muito inteligente e é uma raça fácil de adestrar.

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