Como ensinar o cachorro passear sem coleira: veja 6 pontos a se considerar

Se o tutor deseja ensinar o cachorro a passear sem coleira, ele precisa saber alguns pontos relevantes. Veja quais são!

cachorro correndo sem coleira

Levar o cachorro para passear sem guia pode ser uma experiência divertida, porém, também muito perigosa. É preciso saber onde e quando é recomendado deixar o pet caminhar sozinho, além de ensiná-lo alguns comandos básicos para garantir sua segurança.

Algumas raças podem demonstrar comportamento desconfiado ou agressivo com estranhos, nesse caso, o tutor deve tomar um cuidado redobrado com o adestramento do peludo para garantir também a segurança das pessoas ao redor.

Para entender quando é o momento certo de tirar a guia do seu cachorro durante os passeios e ainda ver seis dicas de como treiná-lo para essa experiência, é só acompanhar esse artigo até o fim. Vamos lá!

Dicas para o cachorro passear sem coleira

1. Perigos urbanos

Antes de tudo, é preciso entender que, por mais que o cão tenha um alto nível de inteligência, ele não consegue reconhecer situações de perigo em ruas e avenidas, como grande nível de trânsito de veículos e pessoas. Por isso, o tutor deve escolher um local tranquilo para o passeio e, no caminho até lá, mantê-lo preso à guia.

2. Lugar ideal

Os tutores devem evitar lugares muito cheios, para não perder o cão de vista. É válido optar por praças e parques, onde o peludo terá muitos espaços para explorar, como caminhar na grama, cheirar árvores e até mesmo ter contato com outros pets.

3. Remoção da guia

Para começar, o tutor deve deixar o cão livre da guia por poucos minutos e não permitir que ele se afaste muito. A sensação de liberdade pode causar reações novas ao peludo, então o tutor deve ser cauteloso e não o deixar muito à vontade no início.

4. Comandos básicos

É essencial que o cão saiba alguns comandos básicos. Ele precisa atender quando for chamado pelo nome, assim, não terá chance de se perder. Além disso, ele deve entender o comando para ficar quieto e se sentar, afinal, ele pode tentar interagir com outras pessoas ou animais de forma indesejada.

Um boa alternativa é sempre que o pet responder a um comando, ele deve ganhar carícias e petiscos como recompensa. Ele também pode ser recompensado quando se aproximar do tutor voluntariamente, como forma de reforçar que ele deve se manter sempre por perto.

5. Esconde-esconde

Quando o cão aprender a voltar quando for chamado, o tutor deve aumentar o nível de dificuldade. Podendo se esconder atrás de uma árvore ou obstáculo, chamar o cão e esperar que o peludo o encontre. Esse exercício faz com que o cão aprenda a seguir a voz do tutor mesmo que não o veja, sendo útil para lugares movimentados e com muito fluxo de pessoas. Mas é importante que o tutor ainda o tenha em seu campo de visão, para evitar que o peludo siga pela direção errada e se perca.

6. Ampliar horizontes

O treino sem guia pode demorar um pouco, pois o cão pode ficar muito eufórico e não se concentrar muito nas regras. Mas à medida que ele for aprendendo, o tutor pode aumentar o tempo sem a guia, deixar que ele caminhe um pouco mais distante – mas sem perdê-lo de vista – e levá-lo a parques e praças maiores.

Mas antes de passear com seu cachorro sem a coleira, é importante se se atentar a alguns detalhes para garantir a diversão e, principalmente, a segurança:

  • cachorros que não foram castrados podem perseguir fêmeas no cio.
  • o tutor deve remover a guia, mas deixar a coleira com informações para que, no caso de o cão se perder, poder ser identificado. Mesmo que o tutor não pretenda perder o cão de vista, é importante investir em coleiras personalizadas com telefone ou endereço para que, caso o pet se perca, poder ser devolvido.

Também é importante ressaltar que existe uma lei no Brasil que obriga o uso de focinheira para passeios com cães das seguintes raças: pit bull, rottweiler, doberman, american staffordshire terrier, fila staffordshire, bull terrier, dogo argentino, tussa inu, akita inu, american bully e mastim napolitano.

Dessa forma, não é recomendado que os tutores de cães dessas raças, ou de variações das mesmas, deixem os pets passearem sem guia. A prática é mais recomendada para cães de porte médio e pequeno, que, naturalmente, são mais fáceis de controlar em situações agressivas.

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