Infarto em cachorro: não deixe de saber as causas, sintomas e o que fazer pelo animal

Assim como em humanos, é possível que os cães também tenham infarto. Veja as causas, sintomas e o que fazer nessa situação

filhote no colo

Ataque cardíaco ou parada cardíaca em cães é uma patologia menos estudada do que em humanos. Mas é importante saber que os peludos podem sim sofrer desse mal. Diante disso, é importante estar ciente que as causas, sintomas e consequências letais são muito semelhantes aos que ocorrem conosco.

Se você quer saber como identificá-lo, o que o causa e o que fazer caso seu cão sofra, você está no lugar certo. Neste artigo, vamos contar tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Acompanhe!

O que é o infarto em cães?

Antes de explicarmos todas as causas que levam os pets a sofrerem desse quadro cardíaco, é importante entender como ele acontece. Assim como nos humanos, um ataque cardíaco atinge nossos cães quando o fluxo sanguíneo é bloqueado.

Esse bloqueio é gerado principalmente por placas de colesterol ruim que obstruem a passagem do sangue pelos vasos sanguíneos. Essa obstrução aumenta a ponto de romper as paredes dos vasos, formando coágulos ou trombos sanguíneos que acabam impedindo completamente a passagem do sangue e assim, causando o infarto.

Quais são as causas do infarto em cachorro?

Os bloqueios dos vasos sanguíneos que causam o ataque cardíaco ou parada cardíaca em cães podem ser devido a:

  • Mudanças hormonais com a idade;
  • Problemas de metabolismo;
  • Inflamação no sistema circulatório;
  • Parasitas alojados em vasos sanguíneos;
  • Excesso de esforço físico e estresse;
  • Aterosclerose e doença cardíaca coronária;
  • Síndrome nefrótica;
  • Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos);
  • Hipotireoidismo;
  • Infecção bacteriana;
  • Tumores;
  • Obesidade.

Como saber se o cão está tendo um infarto?

O diagnóstico de problemas cardíacos, especialmente infarto, não é tão fácil de gerar na fase inicial. Isso faz com que seja necessário que os tutores estejam muito alertas para identificar quaisquer sintomas e ir ao veterinário em tempo hábil para poder tratar a doença. Alguns dos sintomas que é importante estar alerta são:

  • Coloração azulada nas membranas mucosas, gengivas e parte branca dos olhos;
  • Dificuldade em respirar ou dispneia;
  • Fraqueza e cansaço excessivo;
  • Letargia
  • Vômitos;
  • Febre baixa;
  • Claudicação;
  • Aumento da frequência cardíaca;
  • O animal demonstra sentir dor na perna dianteira esquerda;
  • Colapso.

O que fazer quando o cachorro tem infarto?

Assim que detectar algum sintoma de infarto no cão, você deve ir imediatamente ao veterinário. Fique calmo, afaste do seu peludo qualquer objeto que possa obstruir a ventilação ou que represente o risco de ser atingido durante a transferência. É importante que durante o deslocamento até a clínica o seu cão esteja em um local fresco, pois a falta de ar pode complicar ainda mais a situação.

É importante que sua reação seja imediata e com os cuidados indicados, pois depende disso que seu peludo tenha mais chances de superar o infarto. Na clínica, o especialista poderá medicar seu peludo com reanimadores cardíacos e tudo o que for necessário para aumentar a oxigenação no sangue e neutralizar os efeitos do infarto.

Para diagnosticar, uma série de testes são necessários, variando de exames de urina e sangue a varreduras de ultrassom, eletrocardiogramas e exames de ultrassom. Após a identificação da causa do ataque cardíaco, você deve prestar atenção e seguir cuidadosamente as instruções do veterinário.

Como prevenir infarto em cães?

A melhor maneira de prevenir um ataque cardíaco é levar seu cão peludo ao veterinário, para check-ups regulares a cada 6 meses, pelo menos. Você deve saber que algumas raças como o bull terrier ou o doberman são geneticamente predispostas a problemas cardíacos, portanto, os cuidados e controles veterinários devem ser especiais para elas.

Por outro lado, não se esqueça que uma alimentação balanceada e de alta qualidade é fundamental para evitar o acúmulo de colesterol ruim, que causa grande parte dos infartos em cães. A hidratação com água doce sob demanda e uma rotina diária que inclui atividade física, são outras medidas preventivas do seu animal de estimação para reduzir o risco de doenças cardíacas.

Lembre-se sempre de informar o veterinário sobre o aparecimento de sintomas suspeitos, para que exames físicos completos sejam realizados dando maior atenção ao sistema cardiovascular de seu animal de estimação. Em qualquer caso, você nunca deve subestimar nenhum desses sinais, um check-up atempado pode salvar a vida do seu amigo.

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