Pit Bull: 10 curiosidades interessantes para se surpreender com a raça

Separamos 10 curiosidades, mitos e verdades que surgem sobre a personalidade e comportamento dos cães da raça Pit Bull. Surpreenda-se!

Infelizmente os cães da raça Pit Bull possuem uma fama bastante negativa que os acompanha constantemente. A história ruim ligada aos cachorros dessa raça, surgiu devido ao histórico dos Pit Bulls nas brigas de rinhas e também a diversos ataques a pessoas.

No entanto, é importante ressaltar que esses cães podem ser amáveis e carinhosos, mas tudo depende da maneira como os tutores desenvolvem a sua criação.

Além das histórias ruins que cercam os Pit Bulls, existem no mundo inteiro diversos admiradores e criadores da raça que provam que eles são cães amáveis e companheiros. E não apenas isso, algumas histórias ligadas aos cães dessa raça provam que além de amáveis, eles são inteligentes e repletos de energia.

Neste artigo, nós separamos algumas curiosidades incríveis sobre os cães desta raça e que provavelmente você não sabia, e que vão te deixar entusiasmado e apaixonado pelos Pit Bulls. Para além das rinhas, os cachorros dessa raça possuem diversas histórias de companheirismo e amor ligada a eles. Confira!

1. Eles eram conhecidos como cães babá nos anos 50

Se engana quem pensa que o Pit Bul está ligado apenas a historias ruins. Em 1950 os cães dessa raça ficaram conhecidos como “cachorro babá”, pois eram ótimos com crianças. O instinto protetor da raça faziam com que eles acabassem protegendo e zelando pelos pequenos.

A reputação dos cães desta raça era tão positiva, que a popularidade do cão acabou crescendo positivamente na época, logo, não era muito difícil ver um cão da raça em algum lar americano.

No entanto, algumas pessoas começaram a utilizar os Pit Bulls para rinhas, uma vez que eram cães muito fortes e com um porte bastante robusto. Diante disso, após alguns anos a fama ruim dos cachorros dessa raça acabou se espalhando.

2. O termo Pit Bull se refere à várias raças

O termo Pit Bull, na realidade, engloba um conjunto de raças caninas, como: Pit Bull Terrier, American Staffordshire Terrier, Staffordshire Bulll Terrier e também os cruzamentos originados entre essas raças.

E por mais que você ache todos iguais, eles são bem diferentes e apresentam apenas algumas semelhanças. Mas é importante salientar que nenhuma das raças do grupo Pit Bull é reconhecida pelo American Kennel Club (AKC), um clube responsável em registrar e oficializar raças em todo o mundo.

Pit Bull branco

3. Os Pit Bulls surgiram na Europa

Ainda não se sabe ao certo qual o país exato que esses cães foram desenvolvidos, mas acredita-se que foi na Escócia, Inglaterra e Irlanda. Tudo começou porque fazendeiros europeus queriam um animal que ajudasse na segurança da casa e também fosse de estimação.  Diante disso, começaram a fazer vários cruzamentos entre cães das raças Terrier e American Bully.

4. A mandíbula deles não trava 

Muitas pessoas acreditam que os Pit Bulls travam a mandíbula para não soltar aquilo que estão mordendo, mas isso não é verdade. Na realidade, eles possuem mandíbulas fortes e rápidas, podendo executar até sete mordidas em apenas cinco segundos.

E ao contrário do que a maioria pensa, o Pit Bull não é dono da mordida mais forte, os donos desse título são os cães da raça Rottweiler

5. Eles são descendentes do cão Moloss

O Pit Bull faz parte da categoria “cachorro molosso”, um grupo que engloba raças do físico forte e porte grande a gigante, descendentes do cão Moloss, que existia na Grécia. Outras raças do grupo são: Dog Alemão, Mastim Napolitano, Rottweiler, Cane Corso, Boxer e Bulmastife.  

6. Os Pit Bulls não tem uma cor padrão

A maioria dos criadores da raça dizem que qualquer cor ou combinação de cores é aceitável na raça, logo, esse cãozinho apresenta uma enorme variação de cor. No entanto, existem as cores mais populares como preto, chocolate, fulvo, azul e lilás. Porém eles não podem apresentar a pelagem merle, ou seja, branco com preto. 

Rosto do Pitbull

7 . Se prepare para lidar com muita energia!

Os Pit Bulls são animais com muita energia para gastar e isso acompanha o DNA deles. Por isso, ao ter um desses animais você deve estar ciente que passeios e atividades físicas devem estar na sua rotina junto com o Pit Bull. Além disso, eles precisam gastar energia para evitar a ansiedade e comportamentos indesejados como morder sapatos e travesseiros. 

8. Castração e adestramento são essenciais para o Pit Bull

Para que desenvolvam um bom comportamento com pessoas desconhecidas e outros animais, o Pit Bull precisa ser adestrado logo cedo. A ajuda do adestrador pode ser essencial até mesmo para o tutor aprender a desenvolver brincadeiras apropriadas com o animal. E a castração também é essencial e indispensável, pois infelizmente, a maioria dos ataques envolvendo Pit Bull são com cães não castrados. Além disso, é preciso castrá-lo ainda jovem.

9. A triste história das rinhas com o Pit Bull

Com um recente caso de rinha entre cães que chocou todo o país, é importante lembrar que a prática é considerada como crime pela lei de crimes ambientais no Brasil. Entretanto, ainda existem pessoas que estimulam brigas de animais inocentes, que são treinados desde jovens a desenvolverem um comportamento agressivo.

E infelizmente os cães da raça Pit Bull são os principais escolhidos para a prática desde o surgimento da raça. Seu nome tem origem nas rinhas entre cães, pois “pit” eram as rinhas onde os cães lutavam.

Com isso, muitos cães da raça que são resgatados nessas condições acabam sendo sacrificados por não terem uma segunda chance. Segundo a organização norte-americana de proteção à natureza, One Green Planet, ele é o animal que lidera o ranking de morte induzida em abrigos nos Estados Unidos.

10. Eles são fortes e musculosos

Pit Bull correndo

Ao contrário do que muitos acreditam, não é necessário nenhum tipo de suplemento ou droga para deixar o Pit Bull com uma aparência mais forte e musculosa. A composição física do cão já é extremamente privilegiada, tendo facilidade em desenvolver músculos. Por isso apenas atividade física adequada e uma boa alimentação são suficientes.

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